Quantas pessoas no planeta queriam ter a chance de viver a história do sujeito que era pobre e vira Presidente de um país? Quantas desejariam viver a trajetória de um metalúrgico simples que se elegeu duas vezes pelo voto democrático? Muitas…
A história deste protagonista funcionou apenas até o primeiro capítulo. Lula não somente perdeu o poder como corre o risco de perder a liberdade. Mas sua maior perda na vida foi a chance de se tornar um ser humano melhor. Essa oportunidade ele desperdiçou. Isso porque na condição de um homem rico e com tempo de sobra, poderia ter evoluído, mas não o fez. Lula teve poder, conquistou riqueza, usufruía de privilégios, mas nunca em sua vida investiu na sua própria educação. Preferiu usar seu tempo para formar quadrilhas em vez de se lapidar.
Lula nunca fez um curso profissionalizante, nunca se preocupou em aprender matemática, falar o português corretamente, se interessou pelos bons modos, etiqueta ou em fazer um curso de culinária por correspondência. Lula em nenhum momento investiu no conhecimento. Consegue imaginar Lula lendo um livro? Pois é, educação nunca fez parte do seu pobre vocabulário.
Alguns poderão dizer que esse perfil rústico é um traço do seu marketing pessoal e qualquer aperfeiçoamento em sua figura humana traria uma descaracterização no personagem que ele desempenhou e o fez ser eleito. Sim, de certo modo esse perfil primitivo tem um peso grande na identificação com o povo brasileiro. Infelizmente. Mas o Brasil não pode viver eternamente nos tempos das cavernas, admirando líderes jurássicos.
Mas a questão é: quantos jovens acordam cedo pegam ônibus e metrô para trabalhar e à noite pegam mais ônibus e metrô para estudar. Fico imaginando quantos recebem salários que mal dão para pagar os estudos, quanto menos viver dignamente. A grande maioria não tem a mesma oportunidade que o Lula teve, mas nem por isso desiste de querer aprender, de querer ganhar conhecimento, enfim evoluir. A lição que Lula não aprendeu não é ensinada nas escolas. A lição que Lula deveria ter aprendido é ensinada pelo seu próprio povo em sua luta diária. Mais uma vez a lição vem de baixo, de gente sofrida, honesta, que acorda cedo para estudar e que não tem dinheiro, não tem tempo e sobrevive sem privilégios.